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O mecanismo do descobrimento não é lógico ou intelectual. É uma iluminação súbita, quase um êxtase. Em seguida, a inteligência analisa e a experiência confirma a intuição. Além disso, há uma
conexão com a imaginação.— Albert Einstein

Transcomunicação Instrumental - Por Moyses Martins Ribeiro

A partir do uso da eletricidade, algumas falanges de espíritos desencarnados descobriram ser possível manifestarem-se diretamente com o plano físico através dos circuitos eletrônicos de equipamentos construídos para a reprodução da imagem e da voz, mesmo sem estarem ligados a um circuito elétrico.

Entretanto, apesar dos avanços e recursos que dispõem (como portadores da FORÇA preponderante) por estarem livres do corpo físico, as barreiras que os espíritos desencanados encontram, ainda são instransponíveis.

Não conseguem manter contacto direto, por esses meios, com os seres humanos, de forma clara e inequívoca, como se fosse ? Terra-a-terra?


No princípio, apoiadas na força de concentração dos encarnados, as falanges aproveitaram a oportunidade para intuírem alguns seres humanos, principalmente aqueles que possuíam conhecimento da vida fora da matéria e de circuitos eletrônicos, com a finalidade de capacitá-los para desenvolverem esse tipo de pesquisa com uso de equipamentos eletrônicos: TV, telefone, rádio, gravadores.


Para atingirem seus objetivos, com resultados mais satisfatórios, passaram a intuir a esses encarnados com frequência, casando seus fluídos com os deles, a ponto de acabaram se tornado, inconscientemente, seus auxiliares no planeta.


Estes auxiliares, com as orientações intuídas por seus mentores, são os instrumentos que preparam os locais onde serão realizados esses tipos de experiências. Desta forma, tudo deverá estar previamente organizado, segundo planejamento idealizado no plano astral inferior (pelos espíritos desencarnados). Sendo indispensável a participação nos trabalhos de encarnado familiarizado com os aparelhos que estão sendo utilizados.


Entretanto, a intervenção dessas falanges nos trabalhos só será possível quando formada uma interface entre a estrutura espacial de seus pensamentos com a estrutura espacial formada pelas formas de pensamentos dos encarnados, além dos fluidos dos médiuns, ou até de alguns não médiuns.


O efeito do processo de interação entre campos vibratórios dos espíritos desencarnados com os dos instrumentos humanos participantes dos trabalhos, justapõe esses campos, como se fosse um só. Dessa união cria-se um pólo eletromagnético que será a fonte geradora de correntes a serem direcionadas para a interface. Inicialmente, para que seja formada uma superfície plasmetérica embrionária.


A maioria dos chamados mentores espirituais (denominados por alguns de comunicantes, ou ainda de magnetizadores), necessita, também, que haja no ambiente um facho de luz, que fornecerá alguns componentes necessários (ondas eletromagnéticas - fótons de luz) para, pelo processo de excitação fotônica das partículas etéreas livres na interface, formarem uma superfície plasmetérica (orbital) potente, a fim de que sejam, através dela, transmitidas correntes eletromagnéticas (ondas de pensamento) com mais facilidade.


Assim feito, para a consecução do fenômeno de transcomunicação instrumental, as falanges de espíritos induzem correntes eletromagnéticas, por elas produzidas, direcionadas para essa superfície plasmetérica, provocando nela um desequilíbrio que, pelo efeito do arrasto, são lançadas para o ambiente. Essas correntes eletromagnéticas se expandirão pelo ambiente, indo interagir com a bobina de entrada do equipamento que estiver sendo utilizado nas proximidades.

O processo da transferência de energia elétrica para os circuitos do equipamento eletrônico dá-se a partir do instante em que, partes das freqüências das ondas eletromagnéticas que foram transmitidas, coincidem com as freqüências próprias da bobina de entrada que, assim sintonizada, vibra em ressonância - como sendo uma antena receptora de sinais (ondas). Por sua vez, pela ressonância da bobina de entrada do equipamento seu campo magnético se expande, e dá origem a um campo magnético secundário.


Este novo campo magnético recebe, por induções magnéticas, correntes de energia da fonte geradora. Energia que irá gerar a corrente elétrica, acima citada.Entretanto, essas falanges, para atingirem os resultados desejados, precisam modular essas correntes.


Para tal fim, utilizam-se de fluidos constituídos por partículas de matéria quintessenciada do planeta e da matéria densa dos encarnados, possuidoras de diferentes freqüências e potencial de energia.


Com esses fluidos, as falanges, aproveitando-se das propriedades elétricas das partículas e da sensibilidade às correntes de ondas magnéticas, provocam a interação entre esses fluidos. Interação necessária para que ocorra a osmose entre fluidos diferentes, formando, desta forma, a estrutura final das correntes (ondas) eletromagnéticas a serem transmitidas, pelo processo que eles chamam de sinomose.


Para que os resultados finais atinjam um mínimo satisfatório planejado, o mentor dos trabalhos e seus auxiliares, só conseguirão modular as correntes elétricas se apoiados nas correntes formadas pelo conjunto dos pensamentos dos espíritos encarnados participantes, ou, até mesmo, por um único instrumento mediúnico.


Essas ondas eletromagnéticas que irão gerar as correntes elétricas são transmitidas de forma seqüencial, com freqüências e amplitudes necessárias para a transmissão da imagem, como da voz.


Os circuitos eletrônicos dos equipamentos deverão ser ajustados, a cada instante, pelo ser humano participante, para funcionarem com correntes numa faixa bem ampla. Sintonizados para vibrarem com freqüências e modulação capazes de reproduzirem a voz e a imagem com fidelidade..Os mentores, na maioria das vezes, não conseguem realizar esses fenômenos ou, se conseguem, apresentam resultado de baixíssima qualidade: tanto para a transmissão da voz como da imagem. Esses problemas são ocasionados por interferências externas ou, principalmente, pela quebra de concentração, provocando ruídos e distorção nas imagens.


Os resultados desejados pelo espírito mentor, mesmo com essas dificuldades de transmissão e com todas essas imperfeições, assim mesmo, estão próximos do que o ser humano é induzido a reconhecer ou identificar como sendo real, mesmo que haja uma grosseira mistificação. Como em plano astral nada está oculto, as imagens ou detalhes, que quase ninguém conhece, facilmente são revelados, por interferência dos espíritos comunicantes (mentores), porque fazem parte da memória dos encarnados e são projetadas na interface.


As partículas (da esteira fluídica) que formam essas imagens na interface são fotos sensíveis. Pela incidência dos fótons de luz das correntes de ondas eletromagnéticas da fonte geradora, essas partículas sofrem uma excitação fotônica. Com essa excitação, parte das correntes eletromagnéticas é amoldada aos diferentes níveis de potencial das partículas excitadas.


Quando passam pelo processo de arrasto, as correntes eletromagnéticas são transmitidas para o ambiente, de forma seqüencial, carregando no seu bojo o molde da imagem, como se fora uma varredura da imagem.


Quando incidem com as frequências da bobina de entrada, são geradas correntes elétricas, que circularão pelos diversos componentes do equipamento, com o mesmo potencial de oscilação. Essas correntes elétricas, assim moduladas, chegam ao visor do equipamento, reproduzindo a imagem que fora projetado na interface.


Apesar das imperfeições, os espíritos desencarnados, de qualquer forma, já conseguem se manifestar no plano físico, sem necessidade do uso direto da estrutura cerebral de um médium, entretanto, com certeza, interferindo irregularmente com a vida no planeta.

A literatura especializada relata que o primeiro registro de uma transcomunicação deu-se com zaalberg van zelst e seu auxiliar, Matla, que desenvolveram um instrumento chamado "dinamistógrafo", construído segundo orientações de espíritos desencarnados. Esse equipamento tinha o objetivo de através do código Morse, estabelecer a comunicação entre a vida astral com o plano físico.


Tais pesquisadores publicaram o livro mistérios da morte, onde relatam uma série de pesquisas realizadas com tal equipamento.


Muitas vezes o ambiente não está suficientemente preparado para permitir esse tipo de comunicação. Seja por influência da presença de assistentes inconvenientes ao trabalho, por quebra de concentração, por um simples desconforto ou, até mesmo, pela resistência inconsciente do pesquisador. Essas as causas principais que dificultam, em muito, qualquer tipo dessas experiências, devendo levar-se em conta ainda a assistência astral e as intenções do pesquisador. Muitas vezes, o pesquisador alimenta pretensões que o comunicador, não pode ou não deseja atender. De um modo geral, o ambiente deve ser de calma, local isolado, com pouca luz, e na penumbra.


Transcomunicação Instrumental

Por Moyses Martins Ribeiro


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